Uma profissional liberal de 36 anos me procurou com a queixa de que tinha pavor de ir ao dentista. Quando fazia um tratamento odontológico, a sua mãe precisava ir com ela e segurar na sua mão, mesmo sendo adulta.
Ao me relatar este fato, percebi que poderia ter acontecido alguma coisa com ela quando criança e fui verificar por meio de pistas oculares, acuidade e fisiologia.
Em transe, ela voltou aos 3 anos de idade.
Estava numa varanda de uma casa na zona rural quando surgiu um cachorro enorme e a atacou. Só que antes de abocanhá-la, a sua mãe, que estava por perto, a salvou segurando-a pela mão e a puxando para junto de si.
Possivelmente, a mente inconsciente dessa cliente, fez uma analogia dos dentes do cão com "dentista".
Fiz a intervenção, propiciando a cura da sua criança interior e a curando com uma ressignificação positiva do fato.
Conclusão: Após a sessão, ela se sentia segura, para agendar a próxima consulta odontológica sem necessitar da presença da mãe no consultório do dentista.
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