Com seus 24 anos, o jovem paciente não sabia o porquê o nervosismo e a ansiedade o acompanhavam diariamente.
Ao fazer a regressão, a sua memória descortinou uma cena em que aos quatro anos de idade, chegava à escola segurando a mão do pai.
O trauma que se formou foi entre o portão da escola e a sala de aula.
Possivelmente, a sua criança interna, sentia-se desprotegido sem a segurança do pai por perto.
Parece surreal, mas é assim mesmo que a nossa mente inconsciente processa informações.
Este segundo de insegurança emocional, mandou o comando para o corpo que sempre reagia em momentos de vulnerabilidade, adoecia com dores abdominais e taquicardia.
Como num passe de mágica, ressignifiquei a experiência negativa dele, trazendo um contra exemplo da emoção perguntando anteriormente , qual era o momento em que ele se sentia, hoje, adulto mais calma e segurança, ao que ele respondeu: “todas as vezes que volto para casa no fim do dia”.
Deu para entender? As nossas emoções negativas criadas e arquivadas em nossa mente inconsciente, funcionam como gatilhos para traumas, que se não forem curados, impedirão de termos uma vida adulta saudável e produtiva.
Será que você tem alguma ferida na sua criança interna?
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