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  • Foto do escritorCleise Souza

Como acolher a sua criança interior ressignificando as suas crenças limitantes

Atualizado: 27 de jul. de 2020


Todo adulto, mesmo que não tenha consciência, sentiu-se ferido em algum momento da sua infância. Sim, todos. Entendo que pais e mães sofrem quando lêem essa afirmativa, mas faz parte da evolução e da missão de vida de cada um.


Não foi por negligência dos pais, mas muitas das vezes por pensarem que estavam fazendo o melhor para seus filhos. Enfim, os pais deram o melhor de si, repetindo aquilo que receberam dos seus pais e estes dos seus avós, bisavós e assim por diante.

Seja a criança provinda de famílias funcionais ou disfuncionais , com traumas mais profundos ou com infâncias bastante saudáveis, em algum momento ela registrou e interpretou determinado evento de forma negativa, causando-lhe dor e gerando uma ferida central.


Uma das Coachee ( cliente ou paciente do life coach) que atendi, lembro-me bem, é uma Advogada de 34 anos que relatou-me ter trauma de “dentista”. Disse-me que necessitava fazer uma acompanhamento odontológico, mas que não conseguia ir sozinha ao dentista. Era necessário a companhia da sua mãe.


Para minha surpresa, quando a induzi à hipnose e levando-a a visitar as suas memórias infantis, ela se lembrou de que quando tinha 3 anos de idade, estava numa varanda de uma casa e um cachorro (Pastor Alemão) avançou nela, porém não a feriu pois foi “salva” pela mãe que a segurou pelo braço.



A mente inconsciente não racionaliza. Apenas sente e arquiva no “nosso porão interior” todas as vivências e experiências, inclusive as negativas.


Foi o que aconteceu com essa advogada. Por trabalhar analogicamente, a mente inconsciente dela registrou e fez a analogia da boca do cachorro com o dentista.


Você poderia me perguntar: Tem lógica?


E eu responderia: Não.


Mas é assim que processamos as informações. A nossa mente inconsciente é como o disco rígido de um computador. Tudo registramos, mas não conseguimos ressignificar.

Foi necessário a minha intervenção no caso supracitado, criando um âncora positiva e convidando o “adulto” da coachee a dialogar e levar recurso para aquela criança de três anos, pois a mesma estava paralisada diante daquele cão.


Ao fazer este procedimento e utilizando outras técnicas de PNL imediatamente houve a ressignificação e ao voltar para o seu estado de consciência, a coachee sentiu-se fortalecida e segura para ir ao dentista.


E você? Tem algum trauma, fobia ou dificuldade como falar em público, medo de altura, ser avaliado? Ser entrevistado?


Me conte sobre sua experiência aqui nos comentários. Marque também uma sessão e vamos resolver a questão curando a sua criança interna ferida.

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